No post anterior, falamos sobre a importância do planejamento previdenciário para um jovem advogado. Hoje, queremos falar sobre os desafios relacionados à essa profissão e as peculiaridades que ela traz, em especial, para o público feminino ou para o segmento da advocacia feminina.
O planejamento de uma previdência ainda na juventude traz leveza para o advogado e um ônus mensal muito menor em relação aos profissionais que esperam para pensar no futuro em idade próxima à aposentadoria.
No mesmo passo que os mais jovens, as advogadas também experimentam a trajetória que envolve a construção da carreira, a consolidação de carteira de clientes e a mutabilidade da advocacia autônoma. Para elas, no entanto, outros fatores pesam na caminhada rumo ao sucesso profissional.
Além das demandas inerentes à carreira, elas enfrentam ainda ambientes de predominância masculina, a dupla (ou tripla) jornada com a maternidade e a família, as incertezas quanto à área de atuação e muitas outras.
Neste cenário, em meio a muitas urgências, o plano de aposentadoria tende a parecer um projeto muito distante. Isso se torna ainda mais evidente diante do aparecimento das urgências da vida.
Quem não se preocupa com elas se depara com pendências a serem resolvidas “para ontem” e nas quais, dificilmente, alguém pensaria se considerasse um futuro que muito parece distante.
A importância do planejamento para a mulher advogada
Digamos que uma estudante de direito conclua o seu curso de Direito e ingresse nos quadros da Ordem aos 25 anos de idade.
Nesse momento, ela nem considera a aposentadoria. Afinal, é tempo de estudar ainda mais e investir na consolidação da carreira: fazer uma pós graduação, ser aceita em um bom escritório ou abrir o seu próprio, para ter a tão sonhada independência financeira.
Paralelamente, ainda procura formar família, se aperfeiçoar na profissão, ter hobbies que por vezes foram deixados em função da faculdade e dos estudos para o Exame da Ordem.
Após um período de investimento e esforço, ela resolve então pôr em prática o plano de ser mãe. Nessa fase, as demandas e desafios são ainda maiores:
- Pausa na carreira para a licença maternidade e cuidados com o pequeno bebê recém chegado.
- Reingresso ao ritmo de trabalho anterior à maternidade, mas com uma outra demanda familiar.
- Amamentação dentro e fora dos horários e ambientes de trabalho.
Uma das formas de viver essas e outras fases é com esforço e planejamento.
O plano de contratar uma previdência privada que, na saída da graduação, parecia distante e até desnecessário se torna uma hipótese a se pensar. A chegada do filho desperta para a busca de uma segurança para o futuro em relação à aposentadoria.
Deixa-se a ideia do imediato e se pensa no que pode vir. Ainda assim, as necessidades cotidianas e o tempo cada vez mais escasso empurram para depois aquilo que não parece necessário agora.
Assim, se segue o plano ora traçado de dar continuidade à carreira. As mulheres, lutando por respeito e espaço em todo o mundo, inclusive na brilhante profissão da advocacia, percebem as dificuldades de protagonizar uma nova era na história.
Previdência privada e advocacia feminina
Em 2024, as jovens advogadas seguiram a trilha de um caminho anteriormente aberto por mulheres de gerações anteriores e fizeram o mesmo para as gerações futuras. A exemplo disso, vemos a primeira nomeação de uma mulher ao cargo de Ouvidora-Geral da OAB, Dra. Katianne Wima.
Diante de todos os eventos narrados e dos esforços empregados para vencer profissionalmente, em que momento pensar na previdência privada?
A resposta é: desde a graduação. Como já dito anteriormente, quanto mais cedo começar, melhor. Ao começar com antecedência, seus aportes são mais baixos e diluídos a longo prazo, assim as parcelas tendem a caber melhor no seu orçamento.
Assim que a advogada ingressa nos períodos finais da graduação, momento em que poderá inscrever-se nos quadros da Ordem com estagiária, a previdência privada já se torna um assunto a se considerar como uma estratégia segura e confortável.
A previdência privada é uma estratégia de grande relevância para a advocacia feminina. Ele é um recurso que, mais do que ajudar a mulher a se preparar para a fase da aposentadoria, se mostra uma forma de construir sonhos e uma jornada mais tranquila no aspecto financeiro.
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