Investir em previdências privada é uma das decisões mais comuns para quem deseja construir uma vida financeira segura e estável a médio e longo prazo.
Para muitos, essa é uma maneira de complementar a aposentadoria oficial e garantir mais tranquilidade na terceira idade. Para outros, ela é um caminho para garantir o futuro dos filhos e ajudá-los a investir nos seus sonhos.
Independente da motivação, precisamos lembrar que todo investimento envolve riscos. Por isso, é necessário ter cuidado na hora de decidir e conhecer bem os fatores envolvidos em cada opção.
No post de hoje, vamos falar sobre como a previdência privada funciona, quais são suas opções e os cuidados que devem ser tomados na hora de escolher um plano. Confira dez conselhos fundamentais para fazer uma boa escolha
Conselho #1: Entenda o que é a previdência privada
A previdência privada é um tipo de investimento de longo prazo muito associado à complementação de renda no período da aposentadoria.
Diferente da Previdência Social, a previdência privada é contratada por meio de instituições financeiras e oferece maior flexibilidade em termos de planos e condições.
A previdência privada se divide, principalmente, em duas categorias. O primeiro passo para fazer a melhor escolha é conhecer a diferença entre elas.
O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é indicado para quem faz declaração completa do Imposto de Renda e permite deduzir até 12% da renda bruta anual tributável.
O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é mais adequado para quem faz a declaração simplificada ou está isento do Imposto de Renda, pois não oferece dedução, mas tributação é feita apenas sobre os rendimentos.
Conselho #2: Tenha clareza quanto aos seus objetivos e limites
- O que você deseja fazer com o montante acumulado?
- Em quanto tempo pretende usar o dinheiro investido na previdência privada?
- Qual o seu perfil de investidor e que tipo de riscos você está disposto a correr em relação ao investimento?
Essas são algumas perguntas que te ajudam a compreender seus objetivos com clareza e descobrir qual plano de previdência combina melhor com as suas metas de vida.
Conselho #3: Pesquise sobre a reputação das instituições e os planos disponíveis
As regras da previdência privada não são determinadas pelo Governo como acontece na Previdência Social. Por isso, as instituições têm liberdade para estabelecer suas regras e funcionamento.
Em função dessa liberdade, o mercado pode oferecer uma grande variedade de opções de previdência privada. Por isso, é importante compare as taxas, condições e rendimentos oferecidos por diferentes instituições financeiras. Nesse momento, preste atenção aos seguintes aspectos:
- Taxa de administração: uma taxa alta tende a comprometer os rendimentos ao longo do tempo.
- Taxa de carregamento: algumas instituições cobram um percentual sobre os aportes ou resgates, o que também pode impactar seus resultados.
- Histórico de rentabilidade: verificar o desempenho do plano nos anos anteriores ajuda a entender se ele é consistente.
Conselho #4: Analise os benefícios fiscais
O investimento na previdência privada traz diversos benefícios fiscais atraentes e que se tornam muito vantajosos quanto maior o tempo de investimento. Por exemplo:
Optando pelo PGBL, você pode reduzir as contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda e, com isso, obter uma restituição maior. Contudo, é necessário considerar que, no momento do resgate, o imposto incidirá sobre o valor total acumulado.
Por outro lado, no VGBL, o imposto é cobrado apenas sobre os rendimentos. Isso pode tornar essa opção mais vantajosa para quem não declara Imposto de Renda ou faz a declaração simplificada.
Conselho #5: Escolha o regime de tributação mais adequado aos seus objetivos
Na hora de contratar um plano de previdência privada, é possível escolher entre dois regimes de tributação, o progressivo ou o regressivo. Cada um tem suas particularidades:
- Regime Progressivo: Ideal para quem pretende fazer resgates de valores menores ou está em uma faixa de renda baixa. A tributação segue a tabela do Imposto de Renda.
- Regime Regressivo: Indicado para quem deseja acumular recursos a longo prazo, pois as alíquotas diminuem com o tempo, chegando a apenas 10% após 10 anos de aplicação.
Escolher o regime correto é essencial para maximizar os benefícios fiscais do seu plano.
Conselho #6: Sempre que necessário, reajuste seu planejamento sem perder de vista seus objetivos
A vida financeira é dinâmica e é natural que suas necessidades e rendimentos mudem com o passar dos anos. Por isso, você precisa estar disposto a revisar seu plano de previdência regularmente e, sempre que necessário, ajustá-lo.
- O valor das contribuições está adequado ao seu momento financeiro?
- A rentabilidade do plano de previdência privada escolhido segue competitivo em relação ao mercado?
- É hora de migrar de um fundo conservador para um mais agressivo (ou o contrário)?
Conselho #7: Procure ajuda de um especialista
A decisão de investir em previdência privada envolve vários aspectos financeiros e fiscais. Por isso, consultar um assessor financeiro ou um contador pode fazer toda grande.
Esse profissional pode te ajudar a, considerando a sua realidade, escolher o melhor plano, o regime de tributação ideal e se organizar estrategicamente para fazer as contribuições.
Tempo: um aliado de quem deseja investir na previdência privada
Investir em previdência privada é uma decisão estratégica para garantir uma aposentadoria mais tranquila e com maior qualidade de vida.
Além dos cuidados na hora de escolher um plano de previdência privada, outro fator que faz total diferença na hora de investir é o tempo. Quanto mais cedo você começar, maior será o impacto dos juros compostos na acumulação do seu investimento.
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