Educação financeira: quando começar?

A educação financeira é um tema importante que merece ser tratado com nossas crianças desde muito cedo. Leia nosso post e saiba mais a respeito!


 

A educação financeira precisa ser incorporada desde cedo ao cotidiano das nossas crianças, pois contribui para um entendimento a respeito da importância da gestão financeira, que pode fazer toda a diferença no futuro.

O fato da criança saber que tudo aquilo que se deseja tem um preço, contribui para que ela compreenda desde cedo a importância em economizar e gerenciar o dinheiro. É importante lembrar que, atualmente, o descontrole financeiro é um problema sério da sociedade, podendo, inclusive, levar pessoas às doenças.

Em contrapartida, a educação financeira promove boas relações familiares e também na sociedade de uma forma geral. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), instituição internacional com sede na França, defende a inclusão da alfabetização financeira nas escolas, a começar pelo ensino fundamental.

Alguns países que adotaram a recomendação, como os Estados Unidos e o Canadá, já percebem resultados, pois é visível, entre os jovens, a capacidade de identificar os riscos financeiros com apenas alguns cálculos.

No Brasil, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é que define os conteúdos a serem aplicados no ensino do país, ela também passará a adotar temas ligados à educação financeira, no entanto, a previsão é que a base curricular só estará atualizada no ano de 2022.

A CVM, Comissão de Valores Mobiliários, desde 2007, através do Portal do Investidor, abriu espaço às crianças, com uma área destinada a atividades e orientações financeiras. As crianças, além de conhecerem sobre finanças, são potenciais divulgadoras em suas famílias do que aprendem no portal.

Inspirada num modelo norte-americano, que funciona por lá há 40 anos, a CVM pretende apoiar o desenvolvimento de noções básicas financeiras na pré-escola para crianças a partir dos 3 anos. A preocupação é grande, afinal, o brasileiro não tem o hábito de poupar. 

O Banco Mundial realizou uma pesquisa em 114 países, entrevistando 150 mil pessoas, das quais 1000 brasileiros. Os números apontam que apenas 11% da população tem o cuidado de guardar dinheiro para a velhice.

Esses dados colocaram o Brasil em 101.º colocado no ranking de educação financeira, ficando, inclusive, atrás de países menos desenvolvidos economicamente, como Filipinas e Bolívia.

Como se observa, os países desenvolvidos já possuem preocupação com relação à educação financeira e trabalham para que essas informações cheguem ao público infantil o quanto antes, o que, sem dúvida, colabora efetivamente para um mundo melhor.

Quanto maior o conhecimento a respeito desse assunto, mais responsabilidade e qualidade de vida.

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