Revolução da longevidade: como se preparar

 

A expectativa de vida do brasileiro, hoje, é de 75 anos, em média e segundo dados do IBGE, os idosos correspondem a 12% da população do país. Mas, até 2050, a proporção será de 29%, o que muitos chamam de “revolução da longevidade”.

O médico, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC – BR), Alexandre Kalache afirma que o Brasil ainda não está pensando como deveria nessa população. Ele revela que são necessários alguns cuidados para envelhecer bem, para a transição entre a vida adulta e a velhice, que denomina de “gerontolescência”.

Kalache diz que é fundamental envelhecer com saúde. Para isso, as pessoas devem ter bons hábitos alimentares e condições financeiras para que possam comprar esses alimentos. Outro ponto importante para o médico é o acesso à previdência, seguro de saúde e a vida social. “Ter amigos, família, alguém que cuide do idoso”, ressalta. “Adquirir continuamente conhecimento, para manter-se relevante para a sociedade em que vive também ajuda a garantir o envelhecer bem”, explica.

Para Alexandre Kalache é preciso desenvolver políticas para o envelhecimento ativo, com otimização das oportunidades para saúde, educação continuada e segurança. “Para uma velhice ativa é preciso se cuidar antes”, alerta o médico.

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